26 / 09 / 2025 - 11h31
Dia do Surdo lembra a importância da acessibilidade e da Libras
O dia 26 de setembro é marcado nacionalmente como o Dia do Surdo, uma data que busca dar visibilidade à comunidade surda, às suas lutas e conquistas, além de reforçar a importância da inclusão e da acessibilidade na sociedade. A data foi escolhida em referência à fundação, em 1857, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), no Rio de Janeiro, primeira escola voltada à educação de pessoas com deficiência auditiva no país.
Mais do que uma celebração, o dia também serve como reflexão sobre os desafios enfrentados diariamente por pessoas surdas, como a falta de intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) em serviços públicos, nas escolas e em espaços de saúde. Segundo especialistas, a ausência de acessibilidade compromete direitos básicos, como a educação e a comunicação, e pode gerar exclusão social.
Nos últimos anos, o reconhecimento da Libras como língua oficial no Brasil, por meio da Lei nº 10.436/2002, representou um marco histórico para a comunidade surda. Essa conquista abriu espaço para avanços significativos, como a presença de intérpretes em programas de TV, eventos e repartições públicas. Ainda assim, há um longo caminho a percorrer para que a acessibilidade seja garantida de forma ampla e igualitária em todos os setores.
A presença de intérpretes de Libras nas escolas, universidades e em outras instituições é essencial para assegurar o direito à educação e à informação das pessoas surdas. Quando a comunicação é mediada de forma acessível, o aprendizado se torna mais eficaz e inclusivo, fortalecendo não apenas o desenvolvimento individual dos estudantes, mas também a convivência entre ouvintes e surdos, que passam a compartilhar experiências de forma mais justa e igualitária.
O Dia do Surdo, portanto, é um convite à sociedade para valorizar a diversidade, respeitar as diferenças e promover a inclusão. Ao ampliar o acesso à comunicação e ao conhecimento, é possível construir um país mais justo, onde pessoas surdas possam exercer plenamente sua cidadania, sem barreiras que impeçam sua participação na vida social, educacional e profissional.
Redação
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